sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Identidade

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Com um final surpreendente, vadias não ganham segundas chances em filme que mostra toda a verdade daqueles com signo de Touro.

Mesmo que eu não atualize de cara dou sempre um jeito de já deixar um rascunho aqui com o nome de todos os filmes que vejo, para escrever sobre ele depois. Isso acaba gerando casos curiosos como o fato de eu não fazer a menor ideia de que filme seja esse (o nome genérico não ajuda), um minuto que o Google vai me ajudar.

Nossa, lembrei. Achei que era algo ruim mas... não é que foi divertido? Tudo começou com uma sinopse nada inovadora: dez estranhos ficam confinados em um motel por causa de um temporal que fechou todas as saídas e, um a um, vão sendo assassinados por alguém desconhecido. Amo? Se você é do tipo que não se sente atraído por filme desse jeito não seremos bons amigos. Afinal não importa o quão trash seja o filme, basta por esse clima de reality-show sangrento que dá pra aguentar. 

 Por onde anda essa atriz flopadissima hoje em dia gente?

Como podem notar já fui assistir sem esperar muita seriedade, quando para a minha surpresa descobri que ele oferece algo mais. Antes de tudo chega a ser meio nostalgico como ele remete as delicias toscas dos anos 90: o casal problematico, o policial machão, a loira sonsa, a perua chata e o clima de "quem matou?" estão todos lá. Aí vem a reviravolta que fica por conta de acontecimentos que mostram que as coisas são mais estranhas e sinistras do que a gente pensa, e a resposta no desfecho, que você não. vai. conseguir. adivinhar. 

Fica a dica em prestar atenção na evolução das mortes e combinar um drink-game básico com uma dose a cada morto, boa sorte.
Identidade Título original: Identity
Duração: 87 minutos (1 hora e 27 minutos) Gênero: Suspense Direção: James Mangold Ano: 2003 País de origem: EUA
Sinopse: Dez estranhos com um segredo acabam reunidos devido a uma tempestade violenta: um motorista de limusine (John Cusack), uma estrela da década de 80 (Rebecca DeMornay), um tira (Ray Liotta) encarregado da escolta de um assassino (Jake Busey), uma garota de programa (Amanda Peet), um casal de recém-casados (Clea DuVall e William Lee Scott) e uma família em crise (John C. McGinley, Leila Kenzle, Bret Loehr), todos abrigados num motel desolado, administrado por um gerente noturno nervoso (John Hawkes). O alívio por terem encontrado um abrigo logo é substituído pelo medo, quando os dez viajantes começam a morrer, um após outro. Logo eles percebem que, se desejam sobreviver, terão de descobrir o segredo que os reuniu naquele local.

O Último Trem

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Personagem ridículo de Bradley Cooper tem final digno que merece após fazer você quase morrer de tédio.

Apesar da cafonice do termo, O Ultimo Trem (em portugal tem o maravilhoso título de CARNIFICINA NO TREM DA MEIA NOITE) é um filme agridoce. Resolvi ver por acaso apenas com a inforamação de que era um filme de terror e a única sensação que tive nos primeiros momentos foi raiva. O protagonista é um fotógrafo que certo dia, enquanto procurava cenas para uma exposição sobre o submundo dos trilhos acaba achando que presenciou algo meio bizarro e violento: um assassinato. É o necessário para que ele se torne obcecado pelo suposto assassino, seguindo ele em todos os lugares e tentando provar a todos que está certo no que viu.

Até esse momento eu estava achando o filme bem bocó, do tipo que me faria ficar conversando com a pessoa ao lado caso eu estivesse no cinema e quando ele acabasse eu sairia sem saber se conversei porque o filme foi ruim ou se o filme foi ruim porque não prestei atenção conversando.

A partir de certo ponto eu continuava vendo apenas por me perguntar o que um ator tão famoso como Bradey Cooper estava fazendo num filme daqueles. "Aff não é possível que não vá acontecer algo." E é aí que as coisas mudam. O vilão do filme, um açougueiro sinistro sempre com a mesma poker face em todas as cenas e sem nunca falar uma palavra, mostra finalmente a que veio. Se você tem medo de metrôs pela noite talvez se despespere bastante ao descobrir o que acontece nos vagões. E quando você acha que tudo acabou, um final surpresa mostra que ainda se fazem filmes de >>TERROR<< como antigamente. QUE DELÍCIA DE FINAL, QUE DELÍCIA.

 MIM DEISHAAAA QUE HJ EU TO D BOBERA
O Último Trem (The Midnight Meat Train)
Baseado num conto de Cliver Barker
Diretor: Ryuhei Kitamura
Elenco: Bradley Cooper, Vinnie Jones, Brooke Shields, Leslie Bibb, Roger Bart, Tony Curran, Peter Jacobson.
Produção: Clive Barker, Gary Lucchesi, Eric Reid, Tom Rosenberg, Jorge Saralegui, Richard Wright
Ano: 2008 País: EUA Gênero: Terror Estúdio: Lakeshore Entertainment / Lionsgate Films
Sinopse: Quando seu último trabalho – um provocativo estudo da noite na cidade e seus habitantes – consegue atrair fortemente a atenção de um promissora galerista, ela propõe ao fotógrafo Leon Kaufman (Bradley Cooper) que faça um projeto envolvendo o lado negro da humanidade em sua primeira exposição. Acreditando ter atingido o sucesso, a obsessão de Leon acaba conduzindo-o ao encontro de um assassino, Mahogany, conhecido por seus crimes carniceiros e extremamente violentos nas viagens noturnas do metrô. Mesmo com a preocupação de sua namorada Maya, Leon não consegue se deixar fascinar pela arte de Mahogany, sendo conduzido dos túneis do Metrô até o abismo da maldade pura – e ainda levando consigo sua namorada.

Amizade Colorida

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Friends With Benefits é meio gente do facebook: quer ser cult e descolado e até consegue, mas você fica com uma antipatia quase gratuita por saber que ele forçou tanto isso.

Amizade Colorida foi produzido e dirigido por Will Gluck, o mesmo de A Mentira (Easy A), fato esse que explica a mãe da protagonista (Patricia Clarkson) ser exatamente a mesma atriz que faz a mãe da Emma Stone (que também faz uma participação especial nesse - inclusive as melhores cenas, 1bjo) no outro filme. E adivinha? Também a mesma personagem: mãe moderninha e pra frente que constrange a filha. Mas se em Easy A ela garantiu bons momentos, aqui é a cara da inutilidade.

Enfim, Justin Timberlake e Mila Kunis fazem tudo direitinho, o filme é bom. O começo é bem ótimo mas o final é previsível e cliché. Ok, é uma comêdia romântica que quer dar uma lição, agradar as miguxas e não tinha como ir por outro caminho, mas bem que podiam ter tentado.
Friends with Benefits
Gênero – comédia romântica. Ano de lançamento - 2011 País de origem – EUA Distribuidora - Sony Pictures. Direção – Will Gluck
Elenco: Justin Timberlake ... Dylan - Mila Kunis ... Jamie - Patricia Clarkson ... Lorna - Jenna Elfman ... Annie - Bryan Greenberg ... Parker - Richard Jenkins ... Sr. Harper - Woody Harrelson ... Tommy - Nolan Gould ... Sam
Sinopse: Uma jovem recrutadora de Nova York convence um cliente em potencial a deixar seu emprego em São Francisco para trás e aceitar um emprego na Big Apple. Apesar de haver uma atração mútua, ambos percebem que tudo de que eles estão fugindo é de um relacionamento e decidem se tornar amigos... com benefícios. É o arranjo perfeito – até que eles percebem que não há nada melhor do que estar amarrado.
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