segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Pitch Perfect - A Escolha Perfeita

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Pode assistir, você já viu metade das cenas em forma de gifs no Tumblr mesmo. 


Produzido por Elizabeth Banks (a Effie de Jogos Vorazes que aqui faz um papel pequeno mas meu preferido), A Escolha Perfeita - tradução de título horrível devidamente rebaixada pra subtítulo aqui no blog - narra a história de uma criadora de mashups que sonha em virar a nova RedOne em LA mas é obrigada por seu pai a ir para faculdade, onde acaba parando num Glee Club de patricinhas. E como eu usei a famigerada palavra, vamos logo às comparações: o filme apresenta sim diversos clichês do gênero musical que o tornam semelhantes a Glee, como a clássica cena de gente tosca em audições ou a descoberta de cantores em chuveiros. Porém, como eu falei antes, esses elementos já são clichês do gênero e existem bem antes do seriado. Ou seja, parem com essa comparação. Até mesmo porque o filme ganha por investir mais no humor e nos livrar daquele mimimi exagerado de inclusão que fazem a série de Ryan Murphy mais parecer um Criança Esperança de vez em quando.

A verdade é que no exterior o filme está sendo bem mais comparado com o clássico filme de cheerleaders Bring It On, aqui conhecido com o não menos clássico título de TEENAGERS - AS APIMENTADAS. E se no antigo tinhamos as promissoras Kirsten Dunst e Eliza Doshku fazendo papeis descontraídos sem vergonha de serem atrizes jovens, aqui temos a indicada ao Oscar Anna amiga-da-Bella-em-Crepusculo Kendrick e Rebel Wilson, a gordinha que rouba a cena do momento em Hollywod graças a papeis em comédias como Bridesmaids e Quatro Amigas e Um Casamento.

Tem ainda Brittany Snow em versão ruiva, mas Brittany Snow não costuma ser relevante para a maioria das pessoas além de mim.. Enfim, o fato de eu estar falando tanto sobre os atores não é em vão: é exatamente o elenco o que salva o filme. Isso porque a história não tem muitas surpresas e é basicamente a mesma de qualquer outro filme de competições. Outros atores teriam deixando tudo bem trash, felizmente o resultado é um feeling good movie dos bons. Afinal nem sempre a gente precisa ter a vida mudada por um filme e é muito bom saber que no futuro as pessoas terão o que assistir de legal na Sessão da Tarde.
A Escolha Perfeita (Pitch Perfect)
2012 - Estados Unidos da América - 112 min
Direção: Jason Moore Roteiro: Kay Cannon Produtores: Elizabeth Banks, Max Handelman, Michael P. Flannigan, Paul Brooks (I), Scott Niemeyer
Elenco: Adam Devine (Bumper), Alexis Knapp (Stacie), Anna Camp (Aubrey), Anna Kendrick (Beca), Brittany Snow (Chloe), Brock Kelly (Howie), Cameron Deane Stewart (Tom), Rebel Wilson (Fat Amy), Utkarsh Ambudkar (Donald), Wanetah Walmsley (Denise)
Sinopse: A história segue Beca, uma estudante gótica e rebelde que esta infeliz por ser obrigada a estudar na faculdade onde o seu pai é professor. No entanto é nessa faculdade que ela descobre a sua voz e o seu jeito para a música.

domingo, 16 de dezembro de 2012

O Colecionador de Corpos

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Como teria sido Esqueceram de Mim caso Macaulay Culkin tivesse assistido muito Jogos Mortais.

Nas últimas semanas fui perseguido em vários sites com notícias a respeito de O Colecionador de Corpos 2. Completamente perplexo com o fato de um filme de terror ter ficado relevante o suficiente para ganhar uma continuação sendo que eu sequer sabia de sua existência, corri para ver e arrumar esse erro lamentável da minha vida. Antes de tudo vamos ao que interessa: é horrível. Felizmente estamos falando daquele tipo horrível divertido, então vou continuar falando sobre.


A história é uma bagunça, imagine que você é um ladrão fazendo honestamente seu trabalho, só que chegando na casa da vítima já tinha um psicopatazinha torturando uma família. E como ele faz isso? Espalhando armadilhas absurdas por todos os cômodos, coisas nivel uma cordinha que puxada solta uma bola que cai num peso que liga o ventilador que dispara uma arma e cinco facas. Lembram de Tom & Jerry? Pois é.

O filme ganha pontos por ser bem mais violento do que eu imaginava. Na verdade apesar dos efeitos serem dignos de novela, até metade do filme é tudo empolgante. O problema começa mesmo quando surge uma pirralha inútil interpretada pelo que deve ser a pior atriz mirim do cinema mundial. Sério, nem todo mundo é uma Dakota Fanning. Em algumas cenas a menina fica RINDO enquanto é perseguida após ver metade da família morta. Apenas torci pra morrer também.

Não bastasse isso, o filme dura mais do que necessário, com aquele típico final ridículo que acontece só pra estragar tudo.

PS.: MINHA GENTE, COITADO DAQUELE GATO. E DO CACHORRO TAMBÉM. CADÊ A PETA PRA PROIBIR ANIMAIS EM FILME DE TERROR?
 #TRANSTORNADO
O Colecionador de Corpos
The Collector
- Estreia Mundial: 2009
EUA - 88 min - Direção: Marcus Dunstan
Roteiro: Marcus Dunstan, Patrick Melton Produtores: Brett Forbes, Julie Richardson, Patrick RizzottI
Elenco: Alex Feldman (Chad), Andrea Roth (Victoria), Daniella Alonso (Lisa), Diane Ayala Goldner (Gena Wharton), Eric Kelly McFarland (Firefighter), Gregory Alan Williams (Xerife), Haley Pullos (Cindy ), Hiro Koda (Medic), Jabari Thomas (Roy's Driver), John Snell (Yard Worker), Josh Stewart (II) (Arkin), Juan Fernández (The Collector), Karley Scott Collins (Hannah), Krystal Mayo (Dancer), Madeline Zima (Jill), Michael Reilly Burke (Michael), Michael Showers (Deputy sheriff), Robert Wisdom (Roy)
Sinopse: Desesperado para pagar uma dívida com sua ex-esposa, um ex-trapaceiro invade a casa de campo de seu novo chefe para roubar uma valiosa jóia, mas é surpreendido por um outro bandido no local fazendo a família como refém de um jogo mortal.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2

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Pior saga do mundo surpreende terminando como uma ótima comédia de ação após transformar-se em mais um filme dos X-Men

Twilight sempre teve uma das histórias mais horríveis do século 21: uma espécie de retrocesso feminista que ensina que o mais importante na vida de uma mulher - virgem - é ser amada e amar seu homem, desistindo de toda sua vida humana caso seja preciso. Metáforas a parte, os filmes da série sempre acabaram rendendo alguma diversão, ainda que 90% dela venha do fator trash de falar mal do elenco, roupas, mitologia (oi?), (d)efeitos especiais e outros absurdos incríveis.

Sem nenhuma expectativa e sem ter lido nenhuma parte do ultimo livro, fui assistir o capítulo final das aventuras de Bella e Edward. O resultado? Vibrei, gritei, bati palmas, vaiei e tive todas as reações necessárias para sair safisteito com mais uma sessão pura de pipoca despretensiosa.

 Vampira índia dançarina do Banda Carrapicho direto de Manaus: morremos.

Enquanto o ultimo livro de Harry Potter foi dividido em dois filmes devido a sua extensa história e acontecimentos, a divisão de Amanhecer foi puramente para imitar e ganhar mais dinheiro. Amanhecer Parte 1 acabou sendo um dos filmes mais inúteis da história do cinema, gastando duas horas pra mostrar uma lua de mel e uma gravidez (praticamente uma novela do Manuel Carlos especial de Halloween). Já a parte 2 acabou que sendo privilegiada por ter se livrado desse começo meloso. A história vai direto ao ponto, mostra que Bella agora é uma vampira poderosa que se veste como uma travesti gótica, introduz milhões de personagens extremamente sensuais novos e... ultrapassa todos os limites do aceitável ao introduzir um bebê digital.

SIM, PORQUE A FILHA DA BELLA É PORRA DE UMA ANIMAÇÃO 3D. E A MENINA VAI CRESCENDO E ESTICAM O ROSTO DELA EM CABEÇAS MAIORES, COM OLHOS, BOCAS E NARIZES FLUTANDO. SÉRIO, CUSTAVA CONTRATAREM ATRIZES DE DIFERENTES IDADES? ELA APARECIA E AO INVES DE FICAR COM PENA E QUERER PROTGE-LA EU QUERIA MESMO ERA MORRER PRA NÃO TER MAIS QUE OLHAR AQUELA CRIANÇA MEDONHA EM CGI.

Pronto, voltando ao normal. O ato final do filme é assustadoramente melhor do que eu imaginei, ainda que tenha faltado sangue (os chatos vão falar que vampiros não possuem). Como eu já disse não fazia ideia do que ia acontecer e acabei surpreendido duas vezes, embora que a segunda surpresa tenha sido negativa e meio amarelona por parte dos produtores, fato esse que tem causado críticas e revolta de muita gente que achou a conclusão sem coragem. Por mim tanto fez, deixem as pirralhas fãs terem seu momento. Meio complicado falar desse final (diferente do livro, pelo que me falaram) sem mais spoilers, o que posso acrescentar é que nunca imaginei que gritaria tanto para matarem a Dakota Fanning. 
Amanhecer Parte 2
Título Original: The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2
Direção: Bill Condon Roteiro: Melissa Rosenberg, Stephenie Meyer Produtores: Bill Bannerman, Karen Rosenfelt Países de Origem: Estados Unidos da América Estreia Mundial: 16 de Novembro de 2012
Elenco: Alex Meraz (Paul), Ashley Greene (Alice Cullen), Billy Burke (Charlie Swan), Boo Boo Stewart (Seth Clearwater), Bronson Pelletier (Jared), Cameron Bright (Alec), Charlie Bewley (Demetri), Chaske Spencer (Sam Uley), Christian Camargo (Vampiro), Dakota Fanning (Jane), Daniel Cudmore (Felix), Elizabeth Reaser (Esme Cullen), Gil Birmingham (Billy Black), Jackson Rathbone (Jasper Hale), JD Pardo (Nahuel), Julia Jones (Leah Clearwater), Kellan Lutz (Emmett Cullen), Kiowa Gordon (Embry Call), Kristen Stewart (Bella Swan), Mackenzie Foy (Renesmee), Maggie Grace (Irina), Michael Sheen (Aro), Nikki Reed (I) (Rosalie Hale), Noel Fisher (Vladimir), Peter Facinelli (Carlisle Cullen), Rami Malek (Benjamin), Robert Pattinson (Edward Cullen), Taylor Lautner (Jacob Black) 
Sinopse: Após dar à luz a Reneesme, um bebê meio humano e meio vampiro, em um parto complicado e agressivo, Bella se vê em uma nova vida ao lado de Edward e dos Cullens. A notícia da existência de um bebê dessa espécie chegará aos ouvidos dos Volturi, e despertará a fúria do Clã italiano e líder da sociedade 'vampírica', já que crianças vampiras são proibidas por lei. Mal sabendo eles que a criança possui um grandioso dom, os Cullens irão atrás de provas e outros artifícios para a proteção de toda a família, e do bebê. Diante disso, temerosos com o que poderá vir a acontecer, eles reunirão os vampiros mais poderosos do planeta, e mais uma vez, juntos com os lobos da tribo quileute, irão travar a batalha do século, onde o misterioso poder de Bella será revelado. Quinto filme baseado na saga de vampiros criada por Stephenie Meyer.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Safety Not Guaranteed

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Em algum momento da vida eu vou acabar construindo um altar para Aubrey Plaza

Dos produtores de Pequena Miss Sunshine, vencedor do Sundance Film Festival e ainda sem data de estreia e título nacional aqui, Safety Not Guaranteed narra a busca de uma equipe de uma revista liderada por jornalista completamente pedante (como qualquer jornalista) por uma matéria descoladinha Vice style. A matéria em questão é entrevistar um cara que colocou nos classificados um anúncio a procura de alguém para fazer uma viagem no tempo com ele.


O começo desse filme deixa a impressão de que você está prestes a ver mais uma daquelas comédias indies com personagens losers estereotipados e diálogos espertinhos no ponto de virar gif do tumblr. E talvez esteja mesmo, mas na metade do filme você já está completamente envolvido com a história, simpatizado com os personagens e até chegando a torcer pra que um louco esteja falando a verdade - por mais absurda que possa ser.

Leve, envolvente e realista (!), entrou pra lista dos melhores filmes que fui atrás 'só porque tem alguém que amo' (OMG UM FILME COM A APRIL DE PARKS AND RECREATION).  E eu quase choro no final, me deixem.
Safety Not Guaranteed
Países de Origem: Estados Unidos da América Em DVD - 8 de Junho de 2012
Direção: Colin Trevorrow Roteiro: Derek Connolly
Elenco: Aubrey Plaza (Darius Britt), Jake M. Johnson (Jeff Schwensen), Jeff Garlin (Mr. Britt), Jenica Bergere (Liz McHollis), Karan Soni (Arnau), Kristen Bell (Belinda St. Sing), Mark Duplass (Kenneth Calloway), Mary Lynn Rajskub (Bridget Bay)
Sinopse: Três funcionários de uma revista saem com a missão de entrevistar um cara que colocou um anúncio no classificado procurando uma companheira para uma viagem no tempo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Gostosos Gozando

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Como vocês sabem o blogger oferece a opção de ver as origens de tráfego para que possamos descobrir onde diabos as pessoas acharam o blog. Eu não divulgo esse endereço pra ninguém - fora um pequeno link no meu perfil do filmow - então 93,45% dos leitores são desavisados do google que procuram  a "biografia sexy da Michelle Rodriguez" (?!) ou algo do gênero.

 sdds heroes sylar

Ultimamente tenho recebido muitas visitas a procura de Gostosos Gozando. Então esse post é apenas para anunciar que quando vazarem minha sextape ela será vendida com esse título, achei sonoro.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Bangkok Love Story

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E você achando que a Maria do Bairro tinha sofrido demais.

 Baixei esse filme do nada depois de uma foto que vi no tumblr e tô até agora sem entender direito qual foi a intenção dos produtores, mas com certeza foi algo tipo mostrar o máximo de desgraças que podem acontecer na vida de alguém.

De um lado temos um matador de aluguel que trabalha nisso para sustentar a mãe e o irmão, ambos com AIDS (que pegaram do próprio pai, que vibe ótima) e de outro um jovem policial que é sequestrado pelo matador. Tiroteios, ferimentos e fugas depois os dois acabam tendo que fugir juntos e ali nasce o verdeiro amor. Risos. A partir daí temos o clichê 'te amo mas não posso aceitar eu ser desse jeito saia daqui seu viadinhooo' de Brokeback Mountain de sempre - só que num nivel dramático ainda maior. A depressão se estende até o final, onde NÃO SATISFEITOS com tudo que aconteceu (acredite acontece um bocado de coisa), resolvem por umas tragédias a mais para se certificarem de que quem está assistindo não vai acabar se sentido bem.

Dito isso tudo o filme não é só defeitos. Tailandês do jeito que é, tem uma fotografia do tipo que você nem se importa com o roteiro já que pode ficar admirando como aquela cidade imunda e nublada fica linda nas cenas de céu aberto. O clima chuvoso e sombrio também dá um ar exótico e faz você lembrar que precisa assistir menos coisas coloridas de Hollywood de vez em quando.

Bangkok Love Story 
Tailândia - 2007 
Direção: Poj Arnon Roteiro: Poj Arnon 
Elenco: Chaiwat Thongsaeng (Iht (Rock)), Chatcha Rujinanon (Sai (Sand)), Rattanaballang Tohssawat (Maek (Cloud)), Weeradit Srimalai (Mhok (Fog)) 
Sinopse: Dois homens se encontram numa cilada do destino e se apaixonam mortalmente. Maek é um assassino com missão de matar Iht. Maek trabalha para a Máfia e seus crimes sustentam a mãe HIV+ e o irmão. Em uma missão, ele tem que seqüestrar um policial jovem e belo e entregar a seu chefe. Durante a luta com a vítima, ele leva um tiro no ombro. Iht cuida do seu algoz e começa a fluir a paixão entre os dois. Eles negam os seus desejos homoeróticos, por conta da profissão deles, mas a paixão é mais forte.

sábado, 15 de setembro de 2012

Resident Evil 5: Retribuição

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Quem se importa com a história quando finalmente alguém deu uma surra merecida na Milla Jovovich?

Esse post está dividido em duas partes: na primeira reclamo do roteiro e na segunda lembro que estou vendo Resident Evil e me concentro no que interessa (causamento). Meses atrás fiz um post sobre Resident Evil Afterlife onde falei sobre os problemas da série e as expectativas para esse novo filme. No que deu então? A mesma coisa de sempre. Tiros, saltos em camera lenta, facas voando na sua cara, Milla Stalonne e, se sobrar um tempinho, um pouco de história. Porém algumas diferenças apareceram. 

 - Toma na cara, Avril Lavigne

É curioso, optaram no ultimo filme por humanizar Alice, deixando-a sem poderes e vulnerável e nos levando a crer que nessa sequência teriamos algo 'agora a porra toda é real' mas logo que começa já somos trollados com a informação de que o filme todo se passará num mundo simulado. Xingamentos? Pior que não, deu margem a cenários interessantes e divertidos - se você esquecer do seu cérebro, como sempre.

RE5 é praticamente um jogo de videogame que você não joga. De todas as adaptações, essa é a mais game possível. Todas as cenas são praticamente missões - tudo acontece no maior estilo "quebre a janela do carro para pegar uma arma e passe para a próxima fase" - com direito a informações de vida, mapas e armamentos na tela e narradores explicando o que você deve fazer. Sério, você chega a procurar onde está o joystick na poltrona do cinema em alguns momentos.

No começo do filme, na parte Alice-loira-mãe-de-família finalmente temos de volta o elemento filme de terror. Temos zumbis, temos correria, personagens chorando desesperados, sustos. É lindo e nostalgico. Obviamente essa alegria toda só dura dez minutos e voltamos para a marmota ação sci-fi de sempre, vamos lá.

MOMENTO MIMIMI:
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O que prejudica mais a série é tudo o visível fato de Paul W. S. Anderson nunca ter pensado na saga como um todo, um arco fechado. Não é como se fosse um Harry Potter ou Star Wars onde algo acontecido no primeiro filme serve para levar ao desfecho do ultimo, e sim uma obra aberta. Então basicamente todos os filmes possuem uma história inventadissima como desculpa para cenas de ação. Funciona basicamente assim: cria aí qualquer coisa, se fizer sucesso a gente se vira no próximo filme desfazendo tudo pra história continuar. Não sou daqueles fãs chatos dos videogames que reclama sem parar mas é bem frustrante que o final de Resident Evil 5 simplesmente faça com que a história meio que volte para o começo de Resident Evil 4. Sério, parem essas pessoas.

MOMENTO ATIRA LOGO VADIA:
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É impossível sair da sala de cinema sem querer ter uma arma pra atirar enquanto corre de forma sexy. Alta dose de testosterona no nucleo macho, alta dose de catfight no nucleo bitch. E haja barulho. Vamos a alguns destaques:
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 - Michelle Rodriguez está de volta e nem preciso dizer que ela é a melhor coisa do filme. Nossa sapata querida faz dois pequenos papeis, sendo um deles - BOMBA - uma piriguete feminina que não faz ideia do que está acontecendo e acaba sendo o melhor alívio cômico de 2012. Já a outra não está pra brincadeira e nos lembra quem é que manda no mundo. E acaba sendo responsável por um momento muito importante com...
- ...Jill Valentine, que não voltou apenas para fazer figuração e lava a alma de todos os fãs que tiveram que engolir durante cinco filmes como Alice era fodona e imbatível. TE AMO LOIRA. 
- Ada Wong e Leon, dois dos personagens mais conhecidos da série dos jogos surgem. O segundo só para ser um alfa-male garanhão inútil enquanto a nossa querida japonesa é uma ótima Ada Wong. Vi gente reclamando que ela foi meio aleatória mas eu gostei, me deixem, Ada sempre tem um plano.

Aí tem o final e deixa eu contar uma coisa: foi tudo enrolação para o próximo filme, que promete ser o último. Sei.
Resident Evil 5: Retribuição / A Vingança (pt)
Resident Evil: Retribution
Roteiro e Direção: Paul W.S. Anderson Gênero: Terror Duração: 95 min. Distribuidora: Sony Pictures Orçamento: US$ 90 Milhões Estreia: 14 de Setembro de 2012
Elenco: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Colin Salmon, Li BingBing, Michelle Rodriguez, Shawn Roberts, Boris Kodjoe, Johann Urb.
Sinopse: Em 'Resident Evil 5: Retribuição', o vírus mortal T, desenvolvido pela Umbrella Corporation, continua dizimando o planeta Terra, e transformando a população global em legiões de mortos-vivos comedores de carne. A única e última esperança da raça humana, Alice (Milla Jovovich), desperta no centro de operações clandestinas da Umbrella, e descobre mais segredos do seu passado misterioso conforme se aprofunda no complexo. Sem um porto seguro, Alice continua a caçar os responsáveis pelo vírus; uma perseguição que a leva de Tóquio a Nova York, Washington, DC e Moscou, culminando em uma revelação alucinante que irá forçá-la a repensar tudo o que ela acreditava ser verdade. Ajudado por seus novos aliados e antigos amigos, Alice precisa lutar para sobreviver o tempo suficiente para escapar de um mundo hostil que está prestes a ser destruído. A contagem regressiva já começou...

sábado, 8 de setembro de 2012

You & I (Finding t.A.T.u.)

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A triste história de um filme que tinha tudo para se tornar um clássico trash mas acabou sendo só muito ruim mesmo.

A vida do t.A.T.u. sempre foi uma bagunça. Duas adolescentes contratadas por um empresário pornô para gravar um CD explorando um falso lesbianismo e virando o maior fenômeno pop da história da Russia, Lena e Yulia acabaram por se tornar algo cult na cultura dos anos 2000: mesmo com toda a fabricação os albuns sempre apresentaram letras obscuras e surpreendetemente maduras e contestativas para a época, abusando de um som eletrônico também bem mais pesado que o convencional. Dito isso, quando anunciaram um filme com a presença de Mischa Barton, uma das maiores garotas problemas de  Hollywood no momento, o que todos esperavam era algo no mínimo interessante o suficiente para virar um clássico underground kk. O resultado? Uma merda.

Finding t.A.T.u foi gravado em 2007 e tinha como principal promessa apresentar músicas novas da banda. Uma estreia cheia de marra no Festival de Cannes foi realizada em 2008 sem a presença da própria Mischa, que ficou bebada demais para ir ou algo assim. O album novo do grupo vazou no mundo todo, foi lançado em poucos países, uma delas engravidou, anunciaram separação, o tempo passou... e o filme foi jogado as traças. Lançado finalmente em alguns cinemas da Rússia no final de 2011, quem assiste pode enfim entender o motivo de tanta enrolação. 

Os minutos inicias chegam a enganar e causam até uma certa empolgação. Mischa e sua amiga finalmente se encontram na Rússia onde iriam ao show da dupla e começam a cantar na frente do espelho uma música rebolativa, uma cena que te deixa animado pelo que está por vir. Pena que não vem porra nenhuma. Sério, quem me conhece sabe como eu amo gostar de filme ruim mas esse é nível GLOBO FILMES. A história? Não existe. São simplesmente cenas que se sucedem. De um lado uma jeca sem noçao querendo ser modelo enquanto no outro a amiga fica se afundando nas drogas aleatoriamente, óóóh que conflitos. No final acontece algo muito absurdo e conveniente para dar um jeito em tudo e ter um final feliz. Fim.

Vergonha da Mischa Barton por ter aceitado fazer esse filme. Vergonha pelas meninas do t.A.T.u. por terem sido obrigadas a fazer esse filme. Vergonha de mim por ter baixado esse filme.

Constrangidas em cena por estarem nessa bomba.

E se querem algum momento bom, os créditos são ótimos ao som de Fly On The Wall - uma das meia dúzia de músicas que prestam no famigerado último albúm.
Você e Eu
Título Original: You and I (Finding t.A.T.u)
Países de Origem: Estados Unidos da América / Russia Direção: Roland Joffé Roteiro: Aleksey Mitrofanov, Luke Goltz, Shawn Schepps
Elenco: Aleksandr Byelonogov (Max) Alex Kaluzhsky (Dima) Anton Yelchin (Edvard Nikitin) Charlie Creed-Miles (Ian) Helena Mattsson (Kira) Igor Desyatnikov (Ivan) Lena Katina (Herself) Mischa Barton (Lana Starkova) Shantel VanSanten (Janie Sawyer) Yekaterina Malikova (Marina) Yulia Volkova (Herself)
Sinopse: O filme conta a história de amor entre duas jovens, uma americana e uma russa, que se conhecem num concerto das t.A.T.u. e acabam dividindo as suas obsessões pela dupla pop.

O Segredo da Cabana

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CARA COMO EU AMO ESSE FILME FICA ATÉ MEIO DIFICIL FALAR DELE SEM DESLIGAR O CAPS LOCK

Ok, me recompondo. Já escrevi aqui em algum post como os filmes de terror andam 'viadinhos' de uns tempos pra cá. As pessoas tem medo de ousar e cairem no ridículo. Quase sempre caem mesmo, mas se o resultado for divertido vale a pena. Cabin in The Woods é a espécie de filme que quando acaba metade das pessoas estão com uma cara de "que porcaria foi essa que eu acabei de ver?" e outra metade está de boca aberta babando eufórica (eu). E é completamente possível entender os dois lados. Feito como forma de carta de amor ao gênero do terror, de acordo com as próprias palavras da produção, o filme tem tantas referências o tempo inteiro que antes mesmo de acabar você já está com vontade de assistir de novo para pegar alguma que deixou passar. Dito isso, se você não gosta de filme de terror vá ver Um Amor Pra Recordar e largue de ser chato.


A história começa propositalmente clichê e a medida que vai se explicando torna-se tão absurda (no melhor sentido que a palavra absurda possa ter) que você fica entre rir e achar genial ele - Joss Whedon - ter tido coragem de gravar um filme desses. Gravado em 2009 de forma despretensiosa e só lançado agora, é o típico filme impossível de ser assistido com vários amigos e achar chato. Até porque quem achar ruim vai ter motivos de sobra pra se divertir falando mal. Então deixa eu contar uma coisa: você gostou sim.

 Quem conhece o trabalho do Joss Whedon (atenção: trabalho esse como roterista e criador em Buffy, Dollhouse e derivados e não como diretor em Os Vingadores) entende perfeitamente como esse filme é a cara dele. A mitologia, o elenco (que ele repete sempre em suas produções), a falta de vergonha na cara e a história que faz você imaginar várias outras possibilidades para a mesma história enquanto ainda está assistindo estão todos lá. E que se foda a humanidade.
O Segredo da Cabana
The Cabin in The Woods
Lionsgate / Gênero: Terror, Suspense Nacionalidade: EUA
Direção: Drew Goddard (Cloverfield - O Monstro) Roteiro e produção: Joss Whedon
Elenco: Kristen Connolly, Chris Hemsworth, Fran Kranz, Jesse Williams, Richard Jenkins, Bradley Whitford, Amy Acker, Jodelle Ferland
Sinopse: A jovem Jules (Anna Hutchinson) resolve levar seus amigos Curt (Chris Hemsworth), Dana (Kristen Connolly), Holden (Jesse Williams) e Ronald (Tom Lenk) para uma viagem diferente nas montanhas, numa cabana situada no meio da floresta, isolada de tudo. Mas o que era para ser somente um momento de muita curtição entre a turma, acaba se transformando em algo que suas mentes jamais imaginariam.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Dublê do Diabo

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Sou foda, na cama eu te esculacho.

O termo certo para definir The Devil's Double é badass, giria americana pra alguém de atitude, cheia de marra, briguenta, chata, extremo, posuda, enfim, vocês sabem. O filme é tão pop - a violência, a vibe meio Tarantino meets Danny Boyle, a trilha dançante dos anos 80, o glamour dourado cafona - que você até fica meio mal depois por estar gostando tanto e ignorando as barbaridades cometidas. Tudo isso em parte graças ao carisma de Dominic Cooper (rei, merecedor de Oscars e bem melhor com o narigão fake), aqui em papel duplo.

Não que eu seja apelativo na hora de ilustrar um post...

Mas não se deixe deslumbrar: a história é real e de acordo com o próprio Latif (ainda vivo e um dos roteristas do filme), o filme teve que amenizar muitas das coisas, caso contrário seria impossível de ser feito. Ou seja, Uday era realmente o cão. Essa entrevista aqui é bem interessante e mostra por onde anda e o que aconteceu com ele atualmente (obviamente tem spoilers).

Algumas pessoas acabam não gostando muito por se sentirem bem incomodadas e chocadas com a historia, o que não é de se espantar. Mas de tédio você não reclamará.
O Dublê do Diabo
(2011) 108min
Título Original: The Devil's Double
Direção: Lee Tamahori Roteiro: Latif Yahia, Michael Thomas Produtores: Catherine Vandeleene, Emjay Rechsteiner, Michael John Fedun, Paul Breuls
Elenco: Akin Gazi (Saad Abd Al-Razzeh), Dar Salim (Azzam Al-Tikriti), Dominic Cooper (Latif Yahia / Uday Hussein), Jamie Harding (Qusay), Khalid Laith (Yassem Al-Helou), Ludivine Sagnier (Sarrab), Marama Corlett (Hennahead), Mark Mifsud (Mohammed Al Ramzi), Mem Ferda (Kamel Hannah), Mimoun Oaïssa (Ali), Nasser Memarzia (Latif's Father), Pano Masti (Said Kammuneh), Philip Quast (Saddam Hussein). Raad Rawi (Munem). Selva Rasalingam (Rokan). Stewart Scudamore (Jamal Al - Harza)
Sinopse: The Devil's Double se baseia numa história real envolvendo Uday Hussein, o filho mais velho de Saddam. Desde a adolescência, Uday usou um colega de escola, Latif Yahia, como dublê. Adulto, Yahia teria passado por cirurgias plásticas para ficar mais parecido com Uday. Depois de sobreviver a 11 tentativas de assassinato contra o filho do ditador.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Apartment 143 (Emergo)

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É melhor que Atividade Paranormal. Mas lembre-se que por mais que você seja melhor que sua mãe, se ela não existisse você nunca teria sido feito.

Vi esse filme por acaso na casa de uns amigos, sem nunca ter ouvido falar antes. "É tipo Atividade Paranormal" - foi o que falaram para quem perguntava. E é exatamente isso, então se você não aguenta mais esse subgênero já pode procurar outra coisa para ver.

Apartamento porém tem várias vantagens em relação ao original. Primeiro porque a premissa de caçadores de fantasmas que são contratados para monitorar tudo deixa bem mais verídico o fato de terem câmeras por todos os lugares (evitando que algum chato fique falando coisas tipo "aff nunca que eu começaria a gravar ao inves de soltar a camera e correr"), segundo pelo fato de que ao contrário de Atividade Paranormal, que aposta num suspense cheio de enrolação durante o filme inteiro para acontecer algo só nos minutos finais, aqui existem cenas de terror propriamente ditas desde cedo, com destaque para a parte da luz piscando - uma ideia relativamente tosca (estava na cara que você ia levar um susto) mas que acabou sendo a melhor cena de todo o filme - com base nos gritos gerados. Senti apenas falta de algumas mortes. Mesmo não sendo a proposta do estilo, existe uma quantidade considerável de personagens inúteis que poderiam ter morrido ali para ficar tudo mais emocionante, mas pelo visto a produção preferiu optar por algo mais real (ok), entendemos.

Por ironia do destino DVD que a gente usou para assistir também estava possuído pelo demônio e travou em duas cenas INTEIRAS, então até hoje eu não sei o que aconteceu direito na parte da mesa espírita e no final em si. Mas isso serviu para deixar tudo ainda mais assustador já que o filme saiu da tela e o medo veio pra sala lotada de gente onde estavamos assistindo, achamos 3D. Se acontecer algo parecido com você saia correndo, apenas.
Apartment 143
Título Nacional: Emergo Direção: Carles Torrens Gênero: Terror Origem: Espanha Idioma: Inglês
Elenco: Francesc Garrido ... Heseltine, Fiona Glascott ... Ellen Keegan, Rick Gonzalez ... Paul Ortega, Kai Lennox ... Alan White, Gia Mantegna ... Caitlin White, Michael O'Keefe ... Dr. Helzer, Damian Roman ... Benny White, Laura Martuscelli ... Cinthya, Fermí Reixach ... Lamson
Sinopse: Uma equipe de parapsicólogos se propõe a investigar uma série de fenômenos anômalos que ocorrem em um apartamento recém-ocupado. Telefonemas mudos, sombras misteriosas, extraordinárias emissões de luz, objetos voadores e lâmpadas explodindo são alguns dos eventos que eles irão enfrentar durante a gravação de seu material. Usando filmagem infra-vermelho, fotografia digital, gravações e detectores de movimento, além dos medidores de alteração do campo magnético, o sucesso das tentativas do grupo de contato com o "outro lado" vão crescer cada vez mais, até que, a um certo ponto, não há mais retorno...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Armadilha

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Como se você precisasse de mais motivos pra ter medo de ir a um caixa eletrônico de madrugada.

É engraçado como existem ideias originais e até óbvias que o cinema nunca aproveita, já que prefere repetir a mesma fórmula de sempre. ATM, sigla pra Automated Teller Machine - vulgo caixa eletrônico (descobri agora que traduziram o título no Brasil para Armadilha. Risos.) ganha pontos a partir daí. Todo mundo sabe que tirar dinheiro de madrugada é mais assustador do que qualquer trem-fantasma, então é fácil se identificar com os coitados.

No caso três colegas de escritório: um loiro meio frouxo que finalmente convidou a gata da mesa ao lado pra uma carona e o amigo babaca deles. Esse amigo leva o mérito por ser o personagem mais antipático em menos tempo do mundo, cinco minutos de filme e você já quer dar um chute na cara dele. Plus: o ser é interpretado nada mais nada menos do que por Josh Peck, o Josh de Drake e Josh. Sim, o (ex-)gordo. Nada como as voltas que o mundo dá, não é mesmo?

Baba olha o que perdeu.

Voltando ao filme, fiquei meio surpreso quando fui ver em filmows da vida a opinião de quem assistiu. Enquanto todos odiaram, eu achei ótimo. O clima de tensão é uma maravilha, os atores dão conta do recado e os minutos iniciais fazem com que a gente se familiarize com todos. Sim, eles são burros, mas acho que estando na mesma situação (um maniaco do lado de fora do caixa e você com medo de sair, esqueci de contar a sinopse mas é essa coisa linda) eu seria ainda mais retardado. Até o final, que reclamaram que não foi muito explicado - coisa de gente tosca que acostumada com filme onde o assassino tem uma cena com discurso revelando todos os detalhes do nada enquanto chora e conta as magoas, pff - eu gostei. E se você gosta de filmes de um cenário só como Por Um Fio, Enterrado Vivo ou O Buraco (amo/sou), vai gostar mais ainda.

E porra, uma das mortes me fez gritar/rir/xingar/amar muito os roteristas.
Armadilha
Título Original: ATM
País de Origem: EUA / Canadá Gênero: Suspense Tempo de Duração: 90 minutos Ano de Lançamento: 2012 Estréia no Brasil: 20/07/2012 Estúdio/Distrib.: PlayArte Pictures Direção: David Brooks
Elenco: Alice Eve, Josh Peck, Brian Geraghty, Aaron Hughes, Omar Khan, Will Woytowich, Robert Huculak, Glen Thompson
Sinopse: Depois de saírem de uma festa, três colegas de trabalho acabam encurralados, dentro de um caixa eletrônico. Do lado de fora da cabine, um misterioso estranho os espera e parece disposto a transformar a noite desse trio em um verdadeiro inferno.

domingo, 15 de julho de 2012

Atividade Paranormal Aracaju

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Curta exótico faz com que você gaste 14 minutos da sua vida para rever a história de sempre só que com um sotaque nordestino.

Sim, já fui vendo sabendo que seria ruim. Mas conseguiu ser pior. Esse curta-metragem amador foi o grande vencedor de um concurso organizado pela Playarte para promover a estreia de Atividade Paranormal 3 no Brasil, recebendo o prêmio de 5000 reais, o que me faz pensar que: 1) imagina o nivel dos outros então, 2) eu devia ter participado.



Apertem play e assistam a marmota inteira.

Não costumo xoxar coisas caseiras (mentira) porque acho que só a iniciativa de produzir já é algo bem digno, afinal muitos tem vontade e poucos tem a coragem. Mas porra, custava ter inventado algo? O final da história é exatamente o mesmo do primeiro filme. Já que se propuseram a gastar tempo gravando, produzindo, editando e etc que ao menos fossem atrás de uma lenda urbana nova na internet pra ousar, beijos.
Atividade Paranormal Aracaju
Direção:  Marlon Delano
Elenco: Samara Peixoto
Sinopse: Uma garota atormentata por um suposto espirito é constantemente filmada pelo irmão que não acredita na mesma mas que acaba captando atividades sobrenaturais além do que esperava.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Espetacular Homem-Aranha

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As mina pira no Homem-Aranha. E Emma Stone segue sendo a melhor coisa de qualquer filme onde ela apareça.

A maioria das críticas a respeito de O Espetacular Homem-Aranha batem na tecla de que, apesar de ser um filme bom, é um reboot desnecessário. Besteira. No mundo dos quadrinhos universos paralelos e recomeços são inventados todos os meses e ninguém está sendo obrigado a ir ver essa nova versão e em seguida esquecer da antiga, então fechem a matraca e comprem a pipoca.



Mesmo assim as comparações são inevitáveis, então vamos lá: Andrew Garfield é melhor que Tobey Maguire. No papel feminino graças a deus trocaram Mary Jane por Gwen Stacy (a primeira namorada dos quadrinhos), me fazendo não ter que escolher entre Emma Stone e Kirsten Dunst, duas grandes amigas. Mas na questão de personagem, Gwen é mil vezes melhor que Mary Jane. Mais carismática, engraçada, gente. Fora que a primeira se apaixonou por Peter Parker, enquanto a segunda o desprezava e gostava mesmo era do Homem-Aranha (em outras palavras INTERESSEIRA). Mas sério, as cenas normais de Gwen e Peter como estudantes desajeitados chegam a ser até melhores que a ação do Homem-Aranha em si, com dialogos realistas que explicam a contração do diretor de 500 Dias com Ela.

Apesar de divertido, o roteiro é meio preguiçoso e sem novidades, a melhor parte mesmo são os efeitos e, principalmente, o 3D. Vale a pena gastar mais pelo ingresso pra ver a bundinha realçada pelo collant. Quanto a história, vale o desconto ao ser levada apenas como uma introdução a algo maior, já que foi confirmado uma nova trilogia. Aguardemos.

PS - Se você for muito desocupado, cheio da grana e um pouco masoquista, vale a pena conferir depois a versão dublada. O estúdio fanfarrão colocou o personagem Flash falando e eternizando um bordão da internet. Achei crossmedia, achei 2012.
O Espetacular Homem-Aranha
Título original: The Amazing Spider Man
Diretor: Marc Webb Gênero: Aventura Duração: 104 min. Ano: 2012
Data da Estreia: 06/07/2012 Cor: Colorido Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos País: EUA
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Sally Field, Martin Sheen
SINOPSE: Nova versão da história do introvertido Peter Parker e de seu alter ego Homem-Aranha. O herói criado pela Marvel Comics encontra pistas que podem levá-lo a descobrir o motivo do desaparecimento dos pais quando criança. Durante a jornada, Parker precisa enfrentar Dr. Curt Connors, antigo parceiro do pai. Na trama, o protagonista ainda vive um relacionamento com Gwen Stacy.

sábado, 7 de julho de 2012

Cães Assassinos

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Quem nunca tiver se assustado com um latido no meio da noite que atire a primeira flecha. 
 
Atrás de um trash bem despretensioso pra passar o tempo, acabei parando na página do IMDB desse filme. "Um grupo de cinco universitários são forçados a medir forças com indesejáveis residentes quando eles viajam a uma ilha deserta para um fim de semana de festas." A sinopse prometia cumprir minhas expectativas, mas foi ao descer o site e ver Michelle Rodriguez como protagonista que tive a certeza: é esse.
 

Para minha surpresa sou informado logo nos créditos inicias que o filme é de ninguém menos que Wes Craven, criador da série Pânico e A Hora do Pesadelo. Euforia instântanea já que isso significa que estou diante de um filme muito bom ou muito ruim, mas sempre divertido (Amaldiçoados, quem lembra?). Minha sorte se confirmou já que o filme é uma delícia no mais puro estilo terror fast-food: você sabe que é fake, artificial, previsível, descaradamente planejado pra conseguir seu prazer de forma fácil e rápida. Como? Repleto de cenas de sustos que só acontecem porque num momento silêncioso um barulho muito alto te faz pular, mortes surpresas só pelo shock value, personagens que não choram quando a melhor amiga morre pra não cortar o clima de desespero e correria, etc.

Fui assistir achando que ia ficar com pena dos cachorros e torcendo pros animais mas acabei com vontade de dar uns chutes nos focinhos de vários. Minha pedância inicial me fez reclamar da falta de realismo (naonde que um cachorro pegaria alguém pelo pé e arrastaria pela mata ao invés de simplesmente morder?) mas lá pelo meio do filme o clima de diversão já me fazia achar o máximo os dogs nadando, pulando em carros em movimento, quebrando janelas, cortando cordas de aviões pra eles não terem como ir embora (HAHAHA) e outras cenas magníficas. A idéia das pessoas mordidas contrairem uma doença meio zumbi e criarem uma aura meio canina deixou tudo ainda mais tosco, porém serviu de certa forma para colocar uma tensão a mais.

Missão cumprida, mais um trash gostoso pra minha lista. Pra melhorar só colocando Frank Aguiar na trilha-sonora.
Cães Assassinos (Raça Assassina)
Título Original: The Breed 
Gênero: Terror / Suspense Ano de Lancamento: 2006 Duração: 87 minutos Direção: Nick Mastandrea 
Elenco: Michelle Rodriguez, Taryn Manning, Oliver Hudson, Hill Harper, Eric Lively 
Sinopse: Um grupo de amigos vão para uma ilha exótica e deserta passar um fim de semana onde querem somente se divertir e relaxar. O passeio se torna um pesadelo. Inspirado em clássicos como “Cujo” e “Os Pássaros”, The Breed nos leva a um mundo de cães mutantes, selvagens, devoradores de seres humanos, geneticamente dispostos a caçar e matar.

Madagascar 3: Os Procurados

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Um filme que não vai mudar sua vida mas te divertirá enquanto consagra Nova York mais uma vez como a dona do pior sistema de segurança em zoológicos do planeta.

Primeiro de tudo: um ataque de retardamento me fez jurar que eu ia assistir A Era do Gelo 4, até que  entrei na sala do cinema e vi estavam eles fugindo no meio de uma cidade. "Aah, é aquele outro kk" Não que eu não goste, assisti Madagascar 2 (nunca vi o 1) no cinema, assim como A Era do Gelo 2 também (nunca vi o 1 e o 3), apenas como podem ver minha relação com animações é mais complicada do que com pessoas.

O que interessa é que a diversão foi boa. A história é meio ousada em tempos do politicamente correto (em uma cena os animais chegam a fazer um discurso dizendo que é horrível não existirem mais circos com eles e por isso eles devem lutar para voltar a ser os donos do espetáculo - membros da PETA já devem estar enviando bombas pra DreamWorks). O 3D é necessário. Tive os desprazer de assistir sem mas você nota em todas as cenas que esse é um daqueles filmes que foi feito para realmente proporcionar uma experiência legal e não apenas deixar o ingresso mais caro com truques de profundidade. Fogos de artificio, abismos, cenas de ação em primeira pessoa, trapézios, explosões - tudo parece uma viagem de LSD pra galera do maternal.

Interessante ver como nem desenhos escapam do problema causado em continuações: personagens novos roubam tempo demais e os antigos viram figurantes. A hipopotama e o girafa aparecem menos do que a Vampira e o Ciclope em X-Men 3. Fora isso a vilã francesa é absurda de um jeito cômico e os cachorros travestis são divos. E veja preparado pra ficar com Firework da Katy Perry na cabeça.
Madagascar 3
Título original Madagascar 3 - Europe"s Most Wanted 
2012 EUA Duração 90 minutos Distribuidora Paramount Pictures Roteiro: Noah Baumbach Produção: Mireille Soria | Mark Swift Direção Eric Darnell
Elenco Sacha Baron Cohen Ben Stiller Jada Pinkett Smith Chris Rock 
Sinopse Alex, Marty, Melman e Glória tentam voltar para Nova Iorque, mas erram o caminho e vão parar na Europa. Lá eles se tornam os mais procurados por uma exterminadora que não costuma brincar em serviço. Para saírem vivos dessa, eles se escondem em um circo; mas o que era para ser uma passagem rápida se torna uma longa temporada cheia de confusão.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Branca de Neve e o Caçador

1 comentários
Por que o caçador roubou o lugar dos sete anões no subtítulo se todos sabemos que a estrela de verdade é a bruxa má?

As expectativas com esse filme eram variadas quando eu fui assistir. Enquanto alguns foram esperando algo épico grandioso nivel Senhor do Anéis (oi?), eu fui esperando rir horrores com mais uma delícia horrível tipo A Garota da Capa Vermelha. No final das contas todos estavam enganados: o filme é bom. E só. Nada que vá fazer você sair dando estrelinhas de euforia do cinema mas também nada digno de você twittar que queria o dinheiro de volta.
 
Príncipe inútil ilustrando o post só pelo shock value

Sendo baseado num conto de fadas eu levei de boa os feitiços & macumbas, florestas encatadas (belíssimo cenário claramente inspirado em Bambuluá, Flora Encatada e várias outras séries da Angélica), seres mágicos e etc. Mas teve uma cena que não deu pra acreditar: após 'morrer', ser enterrada e reviver Branca de Neve levanta e sai andando pelos corredores da cidade escura num vestido branco com os cabelos ao vento e todo mundo simplesmente vira e olha maravilhado o discurso político que ela faz lançando sua candidatura a prefeita do reino. Parem né, nunca que sobraria uma pessoa ali que não tivesse corrido loucamente achando que tava vendo uma assombração. Aliás, tão demorando pra escalar Kristen Stewart pro papel de alma em algum filme. Fica a dica para Hollywood.
Branda de Neve e o Caçador (2012)
Snow White and the Huntsman
Diretor: Rupert Sanders Elenco: Kristen Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron, Ian McShane, Toby Jones, Nick Frost, Ray Winstone, Sam Claflin, Bob Hoskins, Eddie Marsann, Lily Cole Sinopse: A jovem Branca de Neve (Kristen Stewart) é a única pessoa na Terra mais bonita do que a Rainha Má (Charlize Theron), que está decidida a destrui-la. Porém, o que a malvada tirana nunca imaginou é que a jovem que ameaça seu reinado vem treinando a arte da guerra com o Caçador (Chris Hemsworth), que foi enviado para matá-la.

Altitude

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Tão bom quanto um filme sobre um polvo gigante alienigena que ataca um avião de adolescentes no céu pode ser.

Gente. Díficil saber por onde começar, mas vamos lá. Como desocupado e maior apreciador de guilty pleasures do Brasil estou sempre de olho nas produções estreladas pelos atores dos seriados horríveis da CW, e qual foi minha surpresa quando me deparei um dia com um filme estrelado por Jessica Lowndes (diva drogadíssima-modelo-atriz-cantora-safada-bissexual-rainha de 90210) no papel de uma piloto de um jatinho. Se você acha que nunca que mundo uma piriguete dessas teria licença e pessoas aceitariam voar com ela de boa é melhor nem continuar, porque esse é de longe o menor dos absurdos do filme.



Jovens problemáticos, chatos, deprimidos e traumatizados estão prontos para aquela que será a melhor viagem de suas vidas, até que o avião some dos radares, o combustível tá acabando, eles entram numa nuvem escura e outras coisas de gente com muita sorte começam a ocorrer. O clima de tensão do filme nesse ponto até que prende bastante sua atenção - se você não se incomodar com as piores interpretações dos anos 2000 dá um pouco de medinho e tudo. Como em qualquer lugar onde exista humanos eles começam a brigar, ter seus conflitos, medos, revelações etc etc. Até que surgem barulhos, e surgem mais problemas ENFIM VI ESSE FILME FAZ TEMPO NEM LEMBRO, MAS CHEGA UM PONTO QUE O LOIRO CHATO SE AMARRA NUMA CORDA NO MEIO DA TEMPESTADA DE MADRUGADA E VAI CAMINHAR PELO AVIÃO PRA ARRUMAR ALGUMA PEÇA. E EIS QUE APARECE UM POLVO GIGANTE ET E COMEÇA A MATAR E ATACAR TODOS DERRUBANDO TUDO. SÉRIO, VEJAM ESSE FILME.


PS - Tentaram ousar no final, a história ficou amarradinha e aceitável (!) mas eu achei um pouco piegas demais. Apesar de toda trasheira ele tem um pouco do fator Olhos Famintos: abraçaram uma ideia original e não tiveram medo de parecer ridículos. Parabéns a todos os envolvidos.
Título Original: Altitude (2010)
Realização:
Kaare Andrews Argumento: Paul A. Birkett Género: Terror, Aventura, Thriller
Elenco:
Jessica Lowndes, Julianna Guill, Ryan Donowho, Landon Liboiron, Jake Weary
Sinopse: Perdidos entre as nuvens, cinto amigos após uma estranha falha mecânica que sucedeu ao pequeno avião onde viajam, tentam a todo o custo sobreviver e manter o avião estável, mas rapidamente se apercebem que existe um problema maior. A terra por baixo deles desapareceu, e uma maléfica força move-se entre as nuvens tentando mata-los.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jovens Adultos

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Minha filha, se toque e largue de ser chata.

Filme horrível. Atuações ótimas, roteiro bom, história legal... mas peraí, não era horrível? O grande problema é o desconforto, que ironicamente acaba sendo o maior trunfo da obra. Quem já assistiu Juno e Jennifer's Body (não lembro do nome em português - Luciana Gimenez feelings) sabe bem como são os filmes escritos por Diablo Cody: nada de um enredo cheio de climáx e reviravoltas, é só uma história bem real cheia de dialogos espertinhos, referências pop e pronto.

No caso é a história de uma mulher que tá toda errada. E você fica se sentido um cu por se identificar/torcer por ela em alguns momentos. E quando você menos percebe é tarde pra não ter se envolvido e já está lá se constrangendo com a coitada (a ponto de chama-la de coitada). Charlize REINA e Diablo é uma vagabunda por me fazer perder a fé na maturidade. Eu achava que ia crescer um dia mas a verdade é que a gente continua os mesmos bocós desde a adolescência, só que numa versão cheia de mágoas. Afferson. 
Jovens Adultos (Young Adult)
Elenco: Charlize Theron, Patrick Wilson, Patton Oswalt, J.K. Simmons, Elizabeth Reaser, Emily Meade, Collette Wolfe, Brady Smith, Louisa Krause. Direção: Jason Reitman Gênero: Comédia Dramática Duração: 94 min. Distribuidora: Paramount Pictures Orçamento: US$ -- milhões Estreia: 6 de Abril de 2012  
Sinopse: Em Jovens Adultos, Mavis Gary (Theron) é uma ghostwriter, escritora de livros que utiliza um pseudônimo. Para recuperar a identidade e criatividade, ela volta para sua cidade natal para reencontrar conhecidos da adolescência e reviver seu passado. Lá, entra em contato com o ex-namorado, que já está casado e tem um filho.

O Nevoeiro

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Crítica social disfarçada de suspense nos prova que a última coisa que devemos querer em caso de fim do mundo é ficar perto de uma crente louca.

Esse filme é lindo. Dá pra fazer uns quatrocentos estudos sociológicos usando como base. A verdade é que esse só não é o filme mais passado por todos os professores do Brasil para elaboração de trabalhos acadêmicos pelo simples fato de que iria traumatizar e desestabilizar metade das turmas. Mas os questionamentos todos são feitos por Stephen King: até que ponto somos capazes de ir quando a única preocupação é sobreviver ao desconhecido? A resposta obviamente é que a humanidade é uma merda e somos um bando de desregulados, mas o que interessa é que o filme é dos bons.

O clima é de reality-show, e como todo filme nesse tipo - desconhecidos em uma situação - existem personagens pra todos os gostos. Alguns bem desenvolvidos roubam a cena (oi velha fanática religiosa diva louquissima, amei te xingar) e outros são completamente inúteis (romance do policial com funcionária aleatória). O cenário, todos presos num supermercado, também é maravilhoso, perdendo apenas para o refúgio no shopping center de Madrugada dos Mortos. Quem nunca sonhou?

 
QUEM PAGOU O DÍZIMO VEM POR AQUI

Os efeitos são meio toscos mas pouco importa já que as melhores cenas acontecem no suspense total: quando há apenas a sugestão e expectativa pelo que vai acontecer (a cena da corda, jesus) E quando acontece você já está tomado por um desespero grande suficiente para relevar, a correria é maior.

Não vou falar sobre o corajoso final, primeiro porque não gosto de dar spoilers e segundo porque até hoje não me recuperei. Caralho.
O Nevoeiro (The Mist)
Adaptação de uma obra de Stephen King
Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Alexa Davalos, William Sadler, Laurie Holden, Chris Owen, Nathan Gamble, Andre Braugher. Direção: Frank Darabont Gênero: Terror Duração: 126 min. Distribuidora: Paris Filmes Estreia: 29 de Agosto de 2008 
Sinopse: Depois que uma violenta tempestade devasta a cidade de Maine, David Drayton - um artista local - e seu filho de 8 anos correm para o mercado, antes que os suprimentos se esgotem. Porém, um estranho nevoeiro toma conta da cidade, deixando David e um grupo de pessoas presas no mercado - entre elas um cético forasteiro e uma fanática religiosa. David logo descobre que o nevoeiro esconde algo sobrenatural e que sair do mercado pode ser fatal. Mas conforme o grupo tenta desvendar o mistério, o caos se instala e fica evidente que as pessoas dentro do mercado podem tornar-se tão ameaçadoras quanto as criaturas do lado de fora. Baseado na obra de Stephen King.

terça-feira, 6 de março de 2012

Vírus

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Busquei terror, achei depressão.

A sinopse desse filme é bem cachorra, com direito a um "quatro jovens atraentes" para definir os personagens. A conclusão óbvia é que você estará diante de mais um filme juvenil de terror pra passar a noite com muito sangue e adrenalina. Só que não.

Vírus vem sendo caracterizado como um filme de zumbis sem zumbis e é basicamente isso que ele é. Toda a atmosfera de fim do mundo e perigo "qualquer um pode ser contaminado e ai já era" está presente. Porém decidiram inovar trazendo esse ambiente para algo real. Se você for assistir esperando alguém morder os personagens a qualquer momento vai flopar, aqui a ameaça é química ou algo irrelevante do tipo.


Como disse no primeiro parágrafo, resolvi assistir jurando que teria a chance de ver aquele elenco tão conhecido - por mim - formado por Piper Perabo de Show Bar (amo/sou), Emily VanCamp direto de Revenge e Chris Pine de Sorte no Amor com Lindsay Lohan (tá?) pagando mico num suspense safado, mas acabei tomando na cara ficando aflito e tristíssimo com a história (coitado do gayzão de Oz e a menininha gente). Sensivel demais, eu sou um alguém que chora.

Filme perfeito para uma professora de sociologia/ética antenada passar pros alunos como trabalho, vai fazer você pensar um bocado em quão sem vergonha o ser humano pode ser capaz em situações de desespero e sobrevivência.
Carriers
Ano: 2009 Origem: EUA Duração: 91 minutos Direção: Àlex Pastor e David Pastor
Roteiro: Àlex Pastor e David Pastor Produção: Anthony Bregman, Ray Angelic e Stefanie Azpiazu
Estúdio: Ivy Boy Productions Distribuição: PlayArte
Elenco: Sequoyah Adams-Rice, Josh Berry, Jeremy Burnell, Brighid Fleming, Jason E. Hill, Tim Janis, Dylan Kenin, Dale Malley, Christopher Meloni, Piper Perabo, Chris Pine, Lou Taylor Pucci, Kiernan Shipka, Emily VanCamp, Stacy Marie Warden, Cheryl Wills.
Sinopse: Um vírus mortal se espalhou por todo o globo. O contágio está por toda a parte, ninguém está seguro e ninguém pode ser confiável. Quatro jovens atraentes dirigem pelas traseiras estradas do oeste americano. O seu objectivo é uma praia isolada no Golfo do México, onde se poderia esperar pacificamente o fim da pandemia e sobreviver a doença apocalíptica. Seus planos começam a dar errado quando o carro quebra em uma estrada isolada e assim inicia uma cadeia de eventos que irá selar o destino de cada um deles em uma viagem inexorável e assustadora ao inferno através de uma ocidental paisagem. A luta pela vida se transforma em uma batalha mortal contra crianças infectadas, médicos homicidas, cães raivosos, e, finalmente a si mesmo. O vírus é o menor de seus problemas, pois horríveis escolhas devem ser feitas.
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